Desde a tardinha daquele inicio de verão de 2003, quando um menino na “Grama Sagrada” ajoelhou-se em gratidão e reverência pela vitória, os anos passaram-se num relâmpago.
Idolos surgiram e se foram; convulsões politicas e sociais espalharam-se pelos continentes; cidades milionárias ergueram-se no meio do deserto; um negro, com um triunfo lendário, foi eleito presidente da maior potência do planeta …
Mas o legado deixado ao esporte por aquele menino permanece firme como um rochedo cravado no meio do mar.
A herança legitimada pelo maior embaixador do esporte move, hoje, milhões e milhões de dólares pelos confins do globo.
Roger Federer atraiu para si pessoas de todas as raças, gerações e interesses: dos muçulmanos de Meca aos católicos de Roma, dos roqueiros headbangers aos amantes de ópera, dos maiores atletas do mundo aos peladeiros de final de semana…
Quando o maestro suiço, qual suave brisa, recolher-se do jogo, o tênis jamais será o mesmo. Mas pertinho do por do sol da carreira, Roger ofereceu aos fãs mais um magnífico presente: a volta ao topo do ranking mundial aos 36 anos e seis meses de idade. Vida longa ao REI!